24 de mai. de 2009

Negação

A felicidade de meu fracasso sou eu.
Aqui no peito dói tanto,
dói pungente uma inquietude frágil, fraca e descrente.
O mal do meu século é essa dor.
O mal do meu tempo é indolor.
Sinto sem sentir.
Existo sem existir para mim.
Existo para os outros que me vêem,
Não para mim.

Eu não me vejo
Sou toda não ser
Sou toda discórdia interna e um não querer do mundo
Não quero o mundo, ele é imundo.
Estou farta.

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Viajante espacial da poética atemporal.

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