27 de mar. de 2012

Poema pro Março costumeiro

Este Março queria passar
Sem que eu lhe notasse
Mas como de costume,
Não posso deixar de entoar-lhe
Minha humilde ode

Mais um Março se vai
Puro peixe que sou,
Faço juz a meu
Mar
ço só
nado por entre corais
busco meus ancestrais
que a terra levou
e o Mar consagrou
em mim

durmo a sentir dolorir
o sonho que o mar delegou
clamo ao Março,
morMaço de mim,
que a luz incendeie
meu corpo com ardor

Março me passa
Sem Elis, nem Tom
Nem Cachaça
Março só-corre
O meu tempo é que é sorte

Espreita o outono na janela de Março
Bate na porta um ventinho
Frescal
Cobre de versos a minha alvorada
E faz sol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Minha foto
Viajante espacial da poética atemporal.

Visitantes